Quem já sentiu aquela luz forte batendo no retrovisor e achou que o carro de trás estava de farol alto?
Na verdade esse farol forte, que emite uma luz azul se chama xénon em português europeu e xenônio em português brasileiro.

A partir de 1º de janeiro de 2009, quem instalou o farol xenônio terá que substituí-los pelo farol tradicional, apenas modelos vindo de fábrica serão permitidos.
O Conselho Nacional de Trânsito (Contran), que editou uma série de medidas para evitar que a guerra de luzes se transforme em acidentes.
Conforme a resolução 294 do Contran, só poderão rodar os carros com faróis de xenônio que tiverem um sistema que regula a altura das lâmpadas quando há desníveis na pista ou sobrecarga no porta-malas.
Este equipamento impede que o facho do farol suba e ofusque outros motoristas, também passam a ser obrigatórios os limpadores de farol, para que uma sujeira não mude a direção do facho de luz podendo causar um acidente.
Por enquanto essas tecnologias vêm instaladas de fábrica em carros luxuosos e não estão nos kits de adaptação vendidos no Brasil.
Com o kit xenônio colocado depois nos carros, é emitida uma luz que causa uma cegueira momentânea podendo ocorrer uma colisão.
As pessoas começaram a colocar o farol de xenônio pela vantagem de iluminar três vezes mais e consumir 40% menos de bateria do que uma lâmpada comum.
Mas por poder causar acidentes, quem instalou os faróis de xenônio depois de comprar o carro, vai ter que retira-los.
Segundo o Contran, o desrespeito à norma é considerado infração grave, que prevê multa de R$ 127 e retenção do veículo.